Como todas as noites e muitas outras madrugadas tinha ao meu lado na nossa mesa do costume dos ultimos 15 anos, o meu Amigo Barão.
Conversas daqui olhos para ali, vimos entrar duas moçoilas de cara nova daquele pousio. Mais gente entrou, a casa animou, os musicos tocavam já.
Entre risos e bacoradas, filei lá ao fundo uma das moçoilas, loira como eu gosto, alhava-a entre outros olhares, os nossos cruzaram-se uma vez, duas, três... desisti. Insisti. Lá fui perguntar à graça, ao que respondeu sem pestanejar, sem saber percebi, está miúda é séria não é para descartar. Seu ar de 1800, tem qualquer coisa que me diz. Lá conversei, só por conversar e no meio lá se riu, não percebi se seria só para agradar, mas agradou.
Estava a fugir, ia se deitar e eu no dia seguinte viajar.
Não foi, ficou, o Cajó não deixou. Explicou e bem que não se ia arrepender..... Não sei. Sei que nestes anos todos já, se, arrependo. Como eu me arrependi também. Mas isso é que nos faz seguir e juntos conseguir.