...Onde me fui meter... vir dissertar sobre as Noites Xafarixissianas...um espaço daqueles que é tipo Las Vegas...what happens tthere stays there .....
Mas vá lá ele há coisas que se devem de contar à malta, não muitas porque ali na D.Carlos I 69 muitas coisas são propositadamente esquecidas...
Ainda nos tempos da esplanada, naqueleas noites de Verão onde já tinhamos corrido todas as casas de Lisboa e arredores ( quantas vezes vinhamos do Seagull....). Nessa altura a esplana funcionava só para alguns, mesmo muito poucos, a partir das 6 da manhã....
Depois da noitada apetecia um hamburguer ao ar livre, ainda as roulotes não faziam furur, o Berimbar não tinha pateo, os cachorros só existiam na Boca do Inferno....
Uns poucos felizardos como eu e mais dois ou três, tinhamos sempre a hipotese de uns Hamburguers no Xafa. Basicamente a coisa passava-se rápida e sem muito sururu...
A malta abria a porta ( com chave claro!!). Desligava o alarme, ligava a luz lá dentro, trazia uma mesa e umas cadeiras ali para a Mãe de Água, ligava a chapa e esperava que aquecesse.
Depois era contar os convivas...quantos são? 8?? ok vão 8 haburguers soculentos de carne de vaca ali do talho ao lado para cima da chapa.
Aqui o je tratava de tudo... Hamburguers na chapa, imperiais na mesa, ou vodka ou whisky....haviam uns que buiam coca cola e tudo!!
Volta nos hamburguers, queijo em cima para derreter, temperos , corta o tomate, lava a alface, emprata e vai pra mesa... ( muito tempo a ver os hamburguers do Bananas, ajudou...)
Depois, era comer um ou ás vezes dois... naquela altura sempre que o Xafas abria á noite no dia seguinte, faltavam uns quantos hamburguers no stock... Mas até deixavamos sempre grojeta para os empregados. Mesmo que não estivessem lá nenhuns!!.
À noite, aquelas noites loucas. Ainda me lembro hà bem pouco tempo, quando a casa estava a bombar, e para se por o casaco no bengaleiro era o Cajó que lá ia abrir o dito. A chave estava ali sempre à mão de semear junto ao Bar, de forma a ser facil pegar e ir abrir o bengaleiro, caso não fosse o Cajó era algum empregado da casa. Mas o Cajó fazia gala...
Naquela noite a casa estava normalmente cheia , e o Cajó sem mãos a medir ia e vinha do balcão á porta do bengaleiro, eram ás catadupas, resmas, paletes ( como se diz agora) de grupinhos a entrarem para por os casacos, de grupinhos a sairem para levar os casacos, e o Cajó no stress...
Mesas cheias, clientes sem buida, a musica que não começava, clientes felizes e contentes, e o cajó ia e vinha, queria sentar muitos e receber outros quantos com um sorriso ou uma gargalhada...lá andava ele.... balcão,chave bengaleiro, chave, balcão, bengaleiro , bengaleiro, chave, balcão, olá tá boa?? Tás porreiro? olá!!, Adeus, Bengaleiro chave.... e nisto de repene o raio da chave deixa de abrir o bengaleiro!!!
Nem sequer entra na fechadura!! Vira-se ao contrário, empurra-se , esforça-se e o raio da chave nada.... e os casacos lá dentro e os clientes á espera e a chave nada...nem pela esquerda nem pela direita nem para cima nem para baixo....
Cajo espuma!! tenta uma douas três desiste, vai ao balcão pede ao empregado para tentar, tenta e não consegue.... volta a tentar.... nada a chave não responde... Nem sequer é da fechadura!!! Mistério!! A solução??? arrombar o bengaleiro...
Cajó faz contas , porta nova, casacos fechados vai sair um balurdio.... não dá.. não pode ser...
e a chave nada...
De repente, cm olhos criticos e apurados chega-se à conclusão que a chave tinha sido trocada!! por algum cliente mais brincalhão... trocada sem ninguém ter notado... trocada por um engracadinho....
....fui beber o whisky....
Ou aquelas noites que ....não...não vou contar... é chato....
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