Estávamos entre os 20 e os 17. Éramos uns quantos, creio que oito. Era a primeira vez que o Lipe ia de Lisboa a guiar o seu 2CV, acabadinho de tirar a carta. Com ele foram mais dois, os restante seguiram como de costume com o João na "já nossa" 504 companheira de aventuras sempre super visionados pelo já dito João.
A viagem foi como sempre alegre, a aprender as modinhas Alentejanas, as cantigas picante que o João pedia para não repetirmos e a ouvir a velha cassete com os Jeferson Airplane.
Era Verão isso lembro-me!! e íamos todos para lá de Beja, lá de Serpa, perto de S. Bento, ainda naquela altura Aldeia Nova, agora com o progresso em marcha promoveram-na a Vila.
As estradas da Aldeia à casa eram ainda de terra batida. 12 kilometros de terra esburacada, poeirenta e quente, onde se contava as vezes que a carrinha caía nos buracos....170 vezes, 190..... 212 foi o record gravado. A lado a planície Alentejana em toda a sua pujança de verão, cigarras a cantar vacas e ovelhas debaixo dos poucos sobreiros e um silencio onde só se ouvia o calor.
Chegados ao monte, a primeira coisa a fazer foi pegar no jeep, e irmos para o rio tomar banho. O rio, de nome Chança, que corre de cima para baixo como todos os rios, e desagua no Guadiana, que desagua no mar como outros tantos. De um lado terras de nuestros hermanos cobertas de esteva. do nosso lado o monte das Latas, posto de guarida de longos anos de vidas de salto e contrabando, naquela altura uma ruína abandonada pela força das foices e martelos que assolaram o País nos tristes anos setenta. Ali continuava sentinela, sem telhado, sem ombreiras sem vida. Actualmente já não é assim, o mesmo que foi roubado e escorraçado voltou a reconstrui-lo e a embelezá-lo.
No rio a água a correr fraca mas fresca daqui para ali, dava sobejamente para nos refrescar. Banhos rápidos em fundo curto, e enquanto nos secávamos despachávamos umas minis providencialmente trazidas na geleira de cortiça atulhada de gelo...e cerveja ou vice-versa.
Acabamos os banhos, voltamos a casa, ou ao monte. E lá á nossa espera naquele terraço grande com vista até ao fim do mundo e mais um bocadinho lá estavam o Lipe e mais os seus dois primeiros passageiros.... brancos, pálidos, zombies...semi-vivos... meio-mortos....
Chiça!! que o gajo é doido!!! viemos a 140 no 2CV a passar tudo e todos...sinais encarnados nem vê-los, na portagem parou 2 metros á frente e fez marcha atrás.... Pourrra!!!
Mas o Lipe calmamente respondeu... Medricas!!
A coisa ficou por ali. Para aproveitar ainda o resto do dia, antes da noite chegar, fizemos-nos á barragem junto ao monte, á cata de cagados. JRM demonstrou uma perícia exímia na arte de apanhar os ditos. No meio do lodo, camuflados nas ervas podres, a boiar entre as bostas das vacas.... foi a todas.
Trouxemos para casa uns 30 ou quase 40, dentro de um balde de água que se tornou pesado.
Chegados ao monte, providencialmente deixamos-os dentro da tina, para se sentirem mais à-vontade e não fugirem.
Durante o jantar, á volta daquela mesa redonda, agora rectangular, lá nos rimos das "estórias" daquela grande aventura de 2CV.
Janta acabada, seguimos para a sala para o café. A lareira não ardia, no Verão, não faz sentido, o calor e o aconchego vinham de fora, das estevas, das cigarras e da terra aquecida pelo sol durante todo o dia.
Conversa para aqui, risada para ali, acabávamos sempre de resolver os grandes dramas e problemas da nação. Nunca tivemos ninguém aproximadamente ligado á musica, ou poesia ( sem ser a brejeira e erótica) que nos embalasse os serões, mas resolvíamos todos os problemas do País e até do mundo.
Divertimento certo era o Cardeal Pafe. Homem de grande espiritualidade e religião que nos consumia serões inteiros a dissertar sobre as suas teorias Baquicas. Muitos sucumbiram , muitos se converteram, e houve um, que tomou os votos com whiskey em vez de vinho.....continua assim!!.
Deitámos-nos, cansados , satisfeitos e contentes. Sendo todos, no fundo miúdos, não houve cerimónia nem mordomias. Tudo para a camarata, onde seis beliches nos esperavam juntos com uns balneários simples mas luxuosos. 3 duches, 2 pias e 4 lavatórios. Siga e Soma!!.
Depois das escolhas, das arrumações da luz apagada, sono profundo...até que, de madrugada, com que se feitiço se tratasse, acordam 4. Os 4 mais velhos. Lusco-fusco, semi claridade, os outros "putos" profundamente a dormir o sono dos justos.... coincidencia ou não foram os 4 mais velhos que se levantaram arranjaram e subiram para o pequeno almoço.
Á volta da mesa, planeando a jornada do dia de férias que estava pela frente... rio.... tiro aos pratos, ... snooker na aldeia..... mais cagados.... Houve um que saiu com uma original.... E se fossemos visitar as gémeas???
Ideia genial, aprovada por unanimidade e assinada 3 vezes por baixo. Siga a marinha!!! 2 CV com eles e cá vamos nós visitar as gémeas!!!.
Mas... no 2Cv só cabem 4!!... e os outros? os outros??, estão a dormir, são mais novos divertem-se entre eles!! Nós os Homens vamos visitar as Gémeas!! tá decidido.
Bora!! tudo pó 2 CV, aqui vamos nós, toalha, fato banho e siga. capota aberta que está calor e siga... e seguimos!! de Perditos até Albufeira... parecia perto, isso parecia... eram só 250km.... mas num 2 Cv, sem autoestradas, fazia-se num instante.... se fossemos a abrir, tipo....100KM/H.... e lá fomos zunga tunfa e pica na burra!!! tanto tanto que o o Lipe, o condutor encartado, quase atropelou uma carroça de burros que calmamente seguia a seu passo na berma. Milagre dos burros, milagres dos 2 cv que a tempo avisamos que se avistava a dita carroça na via de rodagem....
Posto o perigo á superfície, o consenso dos aldeões chegou a uma conclusão... o dono do carro iria dar o lugar ao outro único encartado... e assim foi.... viagem santa até Albufeira para ir ter com as Gémeas que estavam em Sta. Eulália!!!.
É espantoso as combinações sem telemóvel.... só telefonámos antes de sair para a Quinta da Balaia, a dar o recado que íamos lá ter. Fomos lá ter e encontramos-las... deitadas na areia a aproveitar o sol e os banhos quente da praia.
Meia surpresa, as gémeas , disseram.nos, adoraram... lá passamos o dia entre banhos e conversa, entre flirt's e piadas, sem mal nem subentendidos. Um almoço na tasca ali em cima da falésia com o pescador que pescava o pescado ali em frente tal qual um Chanquete.
Dia passado, bem passado, lá nos metemos de novo no 2CV encarnado ( ou vermelho para alguns menos...). Felizes e contentes pela a aventura rodoviária, chegamos ao monte em cima da hora do Jantar. O Putos, nem um sorriso esboçaram, apesar do Lipe ter deixado um bilhete a dizer ao que íamos... os dentes que vimos foi só de raiva.
Depois do jantar, onde o ambiente estava meio morto quase surdo, onde só os anciãos se riam e vangloriavam da aventura, nem o café sobe bem nem o cardeal Pafe apareceu.
Seguimos todos para a cama á espera da famosa cama á espanhola em cada um....mas nada.... afinal os putos não ficaram tão chateados como pareciam...pensamos.
Pijama vestido, dentes lavados, lá nos deitamos á espera de qualquer represália....nada....dormiam que nem uns anjinhos de sorriso casto.
Logo pela manhã ao levantar como todos os dias e os seguintes, cada um seguiu para o lavatório, toca a lavar a cara, os dentes as mãos, e seguir para o pequeno almoço....e....nada....
Foi giro ontem divertiram-se? ainda bem....
Os dias foram passados assim num misto de expectativa e desconfiança, que eram absorvidas pela amizade que nos unia e as brincadeiras que nos divertiam....
Nada, ...nenhuma represália, nada....
Voltamos felizes das ferias das aventuras e das colectas de cágados que trouxemos e vendemos a umas quantas lojas de Lisboa e Cascais. Orgulhosos e felizes pela venda e o dinheiro colectado, logo pensamos numa nova ida ao monte. Logo imaginámos riquezas exuberantes à conta dos cágados!!!
Até que um ou dois anos depois nos contaram....
Sabem porque é que venderam tão bem os cagados?..... Foram todos limpos e lavados com as vossas escovas de dentes!!!
quinta-feira, janeiro 31, 2013
quarta-feira, janeiro 30, 2013
Pindela
A olhar para o vale verde dos campos onde as vacas por lá pastavam, passeiam agora os cavalos e algumas cabras. A casa, encostada à mata, velha de 600 anos aponta ao por do sol e envolve um terreiro grande como se o abraçasse. No meio, bem no meio, a fonte de três andares com o leão a segurar o escudo de armas daquela, e minha também, família.
A correr ainda pouco sujo junto á grande parede de pedra passa o ribeiro que em tempos atropelava o moinho de onde saia a farinha para alimentar a casa.
De um lado a torre de menagem do outro a capela, ao lado dos portões os Castanheiros da Índia copiam os sons das ondas do mar nas suas folhas ao vento.
Por baixo da torre a passagem para a cavalariça, um túnel alto e estreito por onde os cavalos passavam dá agora passagem ás bicicletas das crianças e aos muitos beagles e outros cães de raça que por ali passam em correrias e tropelias.
no meio do corpo do meio da casa, umas escadas de granito sobem à porta da entrada protegida pelo alpendre que nos protege das chuvas invernais.
Ao lado cá em baixo por baixo da casa atravessa-se outro túnel que desagua no jardim, cheio de buxos camélias e aquelas gardénias que dão o típico cheiro daquela casa. Sobe-se as escadas também bem cobertas e chegamos à varanda forrada de azulejos com temas de caça, caçadores, cães e bosques. Ali, naquela longa varanda tomávamos o café a seguir ao almoço e o lanche. A olhar para a mata e para a Tílias gigantes lá ao fundo onde o aqueduto desemboca na fonte de S. João.
Passei muitos anos bons durante muito tempo ali naquela casa que não sendo minha faz parte de mim. Lá dentro a família a receber-nos de braços abertos, sorriso fácil e simpatia abastada. Que bom que era!! As saudades que tenho das aventuras na mata, dos mergulhos no lago que mais parece uma pista de remo.
As cavalgadas nos campos a guardar o gado. As idas ao Sobreiro Grosso, pela mata fora beber um fino ás escondidas.
As noites na cozinha, a planear aventuras guerreiras, expedições contra o inimigo imaginário.
As tarde a mudar a cama aos cavalos, a procura dos ovos no galinheiro. As tendas montadas no meio dos bambus. As quedas dos cavalos, a vacaria onde todos os dias tirávamos o leite.
E as noites dormidas naqueles quartos da casa, com namoradeiras á janela. A lareira da sala a arder. A excitação de já termos idade para entrar na sala de armas e passarmos para o terraço á tardinha para ver os campos verdes a dourarem com o sol do fim do dia.
E á noite, o aconchego dos jantares com os primos e os tios todos á volta a rir, rir, rir. A ouvir histórias do Rei, do pescador do marinheiro, do caseiro.
Pindela. foi é e será para mim um bocado grande do que sou. Não é só a casa, não é só a mata, não é só o Aranhiço e a Maestra. É a tia Carrucha o Tio Vicente a Tia Petenu, e os primos todos.
Hoje, não sei porquê deu-me para isto. Talvez esteja a ficar velho, e a ficar longe.....a querer voltar.
A correr ainda pouco sujo junto á grande parede de pedra passa o ribeiro que em tempos atropelava o moinho de onde saia a farinha para alimentar a casa.
De um lado a torre de menagem do outro a capela, ao lado dos portões os Castanheiros da Índia copiam os sons das ondas do mar nas suas folhas ao vento.
Por baixo da torre a passagem para a cavalariça, um túnel alto e estreito por onde os cavalos passavam dá agora passagem ás bicicletas das crianças e aos muitos beagles e outros cães de raça que por ali passam em correrias e tropelias.
no meio do corpo do meio da casa, umas escadas de granito sobem à porta da entrada protegida pelo alpendre que nos protege das chuvas invernais.
Ao lado cá em baixo por baixo da casa atravessa-se outro túnel que desagua no jardim, cheio de buxos camélias e aquelas gardénias que dão o típico cheiro daquela casa. Sobe-se as escadas também bem cobertas e chegamos à varanda forrada de azulejos com temas de caça, caçadores, cães e bosques. Ali, naquela longa varanda tomávamos o café a seguir ao almoço e o lanche. A olhar para a mata e para a Tílias gigantes lá ao fundo onde o aqueduto desemboca na fonte de S. João.
Passei muitos anos bons durante muito tempo ali naquela casa que não sendo minha faz parte de mim. Lá dentro a família a receber-nos de braços abertos, sorriso fácil e simpatia abastada. Que bom que era!! As saudades que tenho das aventuras na mata, dos mergulhos no lago que mais parece uma pista de remo.
As cavalgadas nos campos a guardar o gado. As idas ao Sobreiro Grosso, pela mata fora beber um fino ás escondidas.
As noites na cozinha, a planear aventuras guerreiras, expedições contra o inimigo imaginário.
As tarde a mudar a cama aos cavalos, a procura dos ovos no galinheiro. As tendas montadas no meio dos bambus. As quedas dos cavalos, a vacaria onde todos os dias tirávamos o leite.
E as noites dormidas naqueles quartos da casa, com namoradeiras á janela. A lareira da sala a arder. A excitação de já termos idade para entrar na sala de armas e passarmos para o terraço á tardinha para ver os campos verdes a dourarem com o sol do fim do dia.
E á noite, o aconchego dos jantares com os primos e os tios todos á volta a rir, rir, rir. A ouvir histórias do Rei, do pescador do marinheiro, do caseiro.
Pindela. foi é e será para mim um bocado grande do que sou. Não é só a casa, não é só a mata, não é só o Aranhiço e a Maestra. É a tia Carrucha o Tio Vicente a Tia Petenu, e os primos todos.
Hoje, não sei porquê deu-me para isto. Talvez esteja a ficar velho, e a ficar longe.....a querer voltar.
segunda-feira, janeiro 28, 2013
Sevilha via Comporta
Na vespera tinhamos, para não variar muito que na verdade apesar de gostar de muita variedade em muitas coisas ele há coisas que pouco variavam...já não me lembro quando foi, mas foi um sabado de manhã, eram praí uma da tarde. Naquele tempo a manhã durava bem mais que o meio dia.
Na vespera, dizia, tinha andado feito salta pocinhas pocinhando aqui e ali. Ora depenicando, ora saboreando, ora observando, ora gostando ora provando ou tentando provar entre um copo de whiskey e uns olhares para a fauna lacustre que deanbulava deambuleando perto de mim.
Não me lembro da noite, facto devido talvez à ventania apanhada. Lembro que de manhã já tarde a modos de curar as maleitas da vespera que tinha acabado há um par de horas, voltei a ligar para o meu amigo Fred.
Tás onde? tás bem? chegaste a casa? com quem? como é que ela se chamava?...ganda pinta... expectáculo.... Bora à praia? Vamos? vamos!!
E lá fomos, chanatas nos pés, fato banho vestido, t shirt e uma toalha e uma camilosita não viessemos com o frio....
Apanhei o Fred, a cheirar ainda a destilado, e lá arrancamos, rumo á Comporta, porque praia que é praia ás portas de Lisboa naquela altura só a Comporta e o Aqui há Peixe....
Entre a ponte, a portagem e a rodagem na Autoestrada lá cavaqueamos sobre a noite deixa atrás havia pouco...esta aquilo, aquela isto, o outro mais não sei o quê...enfim cavaqueando....
Já ali entre a Marateca e o desvio para Évora, saí-me com um inevitavel.... e se fossemos a Sevilha??
Não está lá assim muito bom tempo para praia, é tarde... já não almoçamos convenientemente.... e Sevilha...a bem dizer é aqui ao lado.... e ainda trincamos umas orelheiras com a famosa imperial no Lebrinha em Serpa....
O Fred olhou, achou que estava a gozar...eu olhei e disse que não, que estava a falar a sério. Dois descomprometidos, sem afazeres nem compromissos de qualquer especie, com dinheiro na carteira e vontade de variar.... Porque não? Pois Porque não?? BORA!!! lá fomos....
Seguindo a Auto-Estrada saimos na saida de Beja, quando, percebemos que era sabado e que não tinhamos mais do que tinhamos no corpo, as chanatas, o fato de banho e a t'shirt...
Bem ...pelo menos não estamos nus..... A coisa resolve-se....paramos na fronteira e compramos umas calças e uma camisa e uns sapatos....Pensamos.
Mas, assim como que de repente, entramos em Beja, e fez-se em mim na alembradura uma alembrança... vamos á Modalfa!!, ao lado do Continente de certeza que esta aberta. E é certo que estava. Ao descobrirmos uma tal variedade de roupa com um preço tão apetecivel em vez do par de calças, dos sapatos e de uma camisa, quase que compramos a loja toda... até parecia que iamos de férias por dois meses ou três.
Compras feitas risadas dadas paleios e flirts inocentes lançados ás Modistas da Modalfa, lá nos fizemos á estrada. Eis senão quando, aí uns vinte minutos depois, nova paragem.
Esta obrigatória e necessária. Gasolina no pópó, e uma já referida imperial e salada de orelha no Lebrinha.
Refeitos e satisfeitos.... ála que é cardoso, a estrada outra vez, agora paragem só em Sevilha...dissemos...
Para, logo depois de passarmos a fronteira pararmos em Rosal de La frontera, para comprar uns presentes... tinha o Fred que animar a sua pseudo-amada que distava distante em terras nortenhas. Uma mantilha sevilhana a dar modos de olés fez o trabalho.
De novo na estrada e desta vez juramos, só paramos em Sevilha!! Assim foi...mas até lá....
A fome voltou a apertar, e como que de repente nos lembramos, mas perái...a ultima vez que vim a Sevilha foi na Expo 92 e pouco ou nada conheço..onde há o Tal restaurante, ,onde é aquela disconightclubfunckytrukytruky? Toca a pegar no telelé e fazer uns telefonemas providenciais. Nisto o Fred é eximio!!
Marcamos o restaurante , com recado dado de irmos ter com o Manolo, esse criado ás nossas ordens...que se revelou incansavel e atencioso e muito disponibilizado para nos ajudar em tudo, ou quase tudo.
Faltava agora o Hotel..busca daqui, busca dali... um é isto...outro é muita caro .... outro só com escorts....
Fomos nisto até Sevilha, e nisto ao passar a ponte do cinquentenário, ali ao lado do Hotel como mesmo nome... vamos lá... um 5 estrelas...deve ser caro mas bora tentar.
Chegamos, paramos à porta ( geralmente não deixam entrar os carros no hall) e lá fui á recepção...
Num espanhol apardalado, lá consegui saber a tarifa...nada mal não senhora...até muiito em conta, tendo conta que nos ofereceram uma suite especial...
Pois cada um com um quarto...pois uma sala, pois um wc pós hospedes, pois cada um com casa de banho privada...pois nada mau por 75€ a noite... Mesmo nada!!
Banho tomado, roupa estendida na cama para fazer a toilette Modalfa mais bonita e até um parfum eau de toillete... cá vamos nós prá movida sevilhana.
De repente...trimm triiimmm, trimmm!! Tou? quem? Epa´!! tens razão...esqueci-me... daqui a quanto tempo?? não consigo mesmo ir ái jantar à Lapa... pois...eu sei...desculpa.... os queijos e os vinhos??? já abertos??? chiiii...desculpa mesmo...!! É impossivel.... Onde??? Fui para a Comporta e depois... a voltar?? não...só amanhã.... Parei em Sevilha...tou aqui com o Fred, vamos para a ramboia.... Desculpa....
Era o meu primo que tinha feito uma janta de vinhos e petiscos com umas amigas da mulher.... azares....
Lá saímos, de taxi pois claro e seguimos para o Restaurante onde o Manolo nos esperava para nos servir um Rabo de Boi, en salsa de Jerez...que maravilha!!!
Depois do rabo do boi, fomos ao chuleton do mesmo. Regados com um crianza, e degestivado com um par de tercios de whiskey. e dali partimos á aventura da movida.
Junto ao rio, nuns bares, até que nos deram a indicação da discoteca da moda.
Longe de onde estavamos, lá nos entaxicamos até lá... Ao sair, nem queriamos acreditar. Á porta estava uma bicha ( agora dizem fila) que parecia as filas na segurança social, infelizmente.)
Tal Vasco da Gama,e Pedro Alvares Cabral, o melhor que tinhamos era ser diferentes, ficar na bicha-fila não era opção, por isso, dando um arranjo á toillette Modalfa, lá nos afiançamos á porta.
Usted tienne nombre en la guest list?? Piós!! Por supiuesto!! Nós Ótros vinémus de Portugal de Lisboa, nuestra assafata ay amandado un fax con nustros nombres a pédir una mesa vip.
-Pues perdona pero no tenemos el fax. El nombre por favor!!
-Yo soy Afonso Albuquerque, este és Mario Soares Y Silva. Somos los duenos de la graã maior discoteca de Lisboa.
-Haaa buenno.... por favor siga-nosotros.
E lá fomos, deixamos a bicha-fila para trás, e deram-nos uma mesa vip, cheia de vodka, champagne, whiskey e mais umas coisas esquisitas, incolores e sem sabor...vim a saber era água....
Ali ficamos a desfrutar mais uma noitada, na grande Discoteca Babilonia... Um oasis..como dizem las chicas!!
....O resto....é história.......
Na vespera, dizia, tinha andado feito salta pocinhas pocinhando aqui e ali. Ora depenicando, ora saboreando, ora observando, ora gostando ora provando ou tentando provar entre um copo de whiskey e uns olhares para a fauna lacustre que deanbulava deambuleando perto de mim.
Não me lembro da noite, facto devido talvez à ventania apanhada. Lembro que de manhã já tarde a modos de curar as maleitas da vespera que tinha acabado há um par de horas, voltei a ligar para o meu amigo Fred.
Tás onde? tás bem? chegaste a casa? com quem? como é que ela se chamava?...ganda pinta... expectáculo.... Bora à praia? Vamos? vamos!!
E lá fomos, chanatas nos pés, fato banho vestido, t shirt e uma toalha e uma camilosita não viessemos com o frio....
Apanhei o Fred, a cheirar ainda a destilado, e lá arrancamos, rumo á Comporta, porque praia que é praia ás portas de Lisboa naquela altura só a Comporta e o Aqui há Peixe....
Entre a ponte, a portagem e a rodagem na Autoestrada lá cavaqueamos sobre a noite deixa atrás havia pouco...esta aquilo, aquela isto, o outro mais não sei o quê...enfim cavaqueando....
Já ali entre a Marateca e o desvio para Évora, saí-me com um inevitavel.... e se fossemos a Sevilha??
Não está lá assim muito bom tempo para praia, é tarde... já não almoçamos convenientemente.... e Sevilha...a bem dizer é aqui ao lado.... e ainda trincamos umas orelheiras com a famosa imperial no Lebrinha em Serpa....
O Fred olhou, achou que estava a gozar...eu olhei e disse que não, que estava a falar a sério. Dois descomprometidos, sem afazeres nem compromissos de qualquer especie, com dinheiro na carteira e vontade de variar.... Porque não? Pois Porque não?? BORA!!! lá fomos....
Seguindo a Auto-Estrada saimos na saida de Beja, quando, percebemos que era sabado e que não tinhamos mais do que tinhamos no corpo, as chanatas, o fato de banho e a t'shirt...
Bem ...pelo menos não estamos nus..... A coisa resolve-se....paramos na fronteira e compramos umas calças e uma camisa e uns sapatos....Pensamos.
Mas, assim como que de repente, entramos em Beja, e fez-se em mim na alembradura uma alembrança... vamos á Modalfa!!, ao lado do Continente de certeza que esta aberta. E é certo que estava. Ao descobrirmos uma tal variedade de roupa com um preço tão apetecivel em vez do par de calças, dos sapatos e de uma camisa, quase que compramos a loja toda... até parecia que iamos de férias por dois meses ou três.
Compras feitas risadas dadas paleios e flirts inocentes lançados ás Modistas da Modalfa, lá nos fizemos á estrada. Eis senão quando, aí uns vinte minutos depois, nova paragem.
Esta obrigatória e necessária. Gasolina no pópó, e uma já referida imperial e salada de orelha no Lebrinha.
Refeitos e satisfeitos.... ála que é cardoso, a estrada outra vez, agora paragem só em Sevilha...dissemos...
Para, logo depois de passarmos a fronteira pararmos em Rosal de La frontera, para comprar uns presentes... tinha o Fred que animar a sua pseudo-amada que distava distante em terras nortenhas. Uma mantilha sevilhana a dar modos de olés fez o trabalho.
De novo na estrada e desta vez juramos, só paramos em Sevilha!! Assim foi...mas até lá....
A fome voltou a apertar, e como que de repente nos lembramos, mas perái...a ultima vez que vim a Sevilha foi na Expo 92 e pouco ou nada conheço..onde há o Tal restaurante, ,onde é aquela disconightclubfunckytrukytruky? Toca a pegar no telelé e fazer uns telefonemas providenciais. Nisto o Fred é eximio!!
Marcamos o restaurante , com recado dado de irmos ter com o Manolo, esse criado ás nossas ordens...que se revelou incansavel e atencioso e muito disponibilizado para nos ajudar em tudo, ou quase tudo.
Faltava agora o Hotel..busca daqui, busca dali... um é isto...outro é muita caro .... outro só com escorts....
Fomos nisto até Sevilha, e nisto ao passar a ponte do cinquentenário, ali ao lado do Hotel como mesmo nome... vamos lá... um 5 estrelas...deve ser caro mas bora tentar.
Chegamos, paramos à porta ( geralmente não deixam entrar os carros no hall) e lá fui á recepção...
Num espanhol apardalado, lá consegui saber a tarifa...nada mal não senhora...até muiito em conta, tendo conta que nos ofereceram uma suite especial...
Pois cada um com um quarto...pois uma sala, pois um wc pós hospedes, pois cada um com casa de banho privada...pois nada mau por 75€ a noite... Mesmo nada!!
Banho tomado, roupa estendida na cama para fazer a toilette Modalfa mais bonita e até um parfum eau de toillete... cá vamos nós prá movida sevilhana.
De repente...trimm triiimmm, trimmm!! Tou? quem? Epa´!! tens razão...esqueci-me... daqui a quanto tempo?? não consigo mesmo ir ái jantar à Lapa... pois...eu sei...desculpa.... os queijos e os vinhos??? já abertos??? chiiii...desculpa mesmo...!! É impossivel.... Onde??? Fui para a Comporta e depois... a voltar?? não...só amanhã.... Parei em Sevilha...tou aqui com o Fred, vamos para a ramboia.... Desculpa....
Era o meu primo que tinha feito uma janta de vinhos e petiscos com umas amigas da mulher.... azares....
Lá saímos, de taxi pois claro e seguimos para o Restaurante onde o Manolo nos esperava para nos servir um Rabo de Boi, en salsa de Jerez...que maravilha!!!
Depois do rabo do boi, fomos ao chuleton do mesmo. Regados com um crianza, e degestivado com um par de tercios de whiskey. e dali partimos á aventura da movida.
Junto ao rio, nuns bares, até que nos deram a indicação da discoteca da moda.
Longe de onde estavamos, lá nos entaxicamos até lá... Ao sair, nem queriamos acreditar. Á porta estava uma bicha ( agora dizem fila) que parecia as filas na segurança social, infelizmente.)
Tal Vasco da Gama,e Pedro Alvares Cabral, o melhor que tinhamos era ser diferentes, ficar na bicha-fila não era opção, por isso, dando um arranjo á toillette Modalfa, lá nos afiançamos á porta.
Usted tienne nombre en la guest list?? Piós!! Por supiuesto!! Nós Ótros vinémus de Portugal de Lisboa, nuestra assafata ay amandado un fax con nustros nombres a pédir una mesa vip.
-Pues perdona pero no tenemos el fax. El nombre por favor!!
-Yo soy Afonso Albuquerque, este és Mario Soares Y Silva. Somos los duenos de la graã maior discoteca de Lisboa.
-Haaa buenno.... por favor siga-nosotros.
E lá fomos, deixamos a bicha-fila para trás, e deram-nos uma mesa vip, cheia de vodka, champagne, whiskey e mais umas coisas esquisitas, incolores e sem sabor...vim a saber era água....
Ali ficamos a desfrutar mais uma noitada, na grande Discoteca Babilonia... Um oasis..como dizem las chicas!!
....O resto....é história.......
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