Por causa de um certo clamor hostil que por aí circulava resolvi aventurar-me pela primeira vez, in-loco, nos meandros obscuros do Ópio do povo.
Cheio de coragem e com um amável convite de última hora, lá me dirigi todo aperaltado para o estadio da Luz, a Catedral como lhe chamam...
Chegado á sacristia, dei logo de caras com a mesa das orações... Queijo da serra, vinho tinto, salada de saussisse viennese, leite creme arroz doce, e á parte a óstia... Feijoada de chocos... mnhã mnhã...
Lá em baixo lá fora os apostolos trocavam o cruxifixo entre eles, ora com o pé ora com a cabeça e quando lhes tocavam com a mão vinha logo o pároco furioso, com a sua batina roxa, e o seu apito na mão.
Volta não volta os sacristãos, ali na lateral da ala levantavam a bandeirinha sempre que o cruxifixo saía.
Nos altares laterais, sentados em oração encontravam-se os catequistas, de livro na mão a anotar todas as falhas dos apóstolos ás lições dadas ndurante a semana anterior.
A cerimónia duro 90 minutos, um pouco mais do que as cerimónias do Padre Adolfo, ali na Igreja dos capelistas, mas a animação foi bastante maior. O cantigos de glória e hossana, entoados pelos presentes podeiam ser ouvidos em qualquer parte do estádio ( ops... desculpem... da catedral).
realmente foi uma experiencia sui generis... estou um bocado mais rendido a esta relegião. realmente tem coisaas agradáveis.
e certo que não temos que pagar tornas para garantir um lugar no paraíso, mas aquele queijinho da serra, aquele vinhinho tinto, quase que nos levam até lá.
acho que para a semana há mais... mas também, não sei se irei repetir a dose... é que a homilia do pároco ontem não foi grande coisa... cometeu muitas calinadas, e isso despertou em mim alguns sentimentos de ódio e algumas verdades sobre a mãe dele.
Não sei de devia....
segunda-feira, janeiro 16, 2006
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