Nesta pequena pikena passagem existencial que atravessamos nesta vivencia. Somos confrontados com desafios diários de varias ordens, todo aponta para o sucesso, tudo aponta para o exito, tudo aponta para a vitória.
As pressões que nos impõe ao longo da vida para vencermos são muitas, e por mais que nos achemos preparados para as derrotas, nunca aceitamos a derrota como uma forma positiva de olhar o futuro. Viramo-nos para trás e perguntamos o que é que correu mal, onde é que erramos, qual a opção que deveriamos ter tido em certa situação. E vencedores como somos, ou como querem que sejamos, não admitimos nunca que fomos derrotados por forças que não dependem de nós.
Por isso arranjamos no nosso passado desculpas internas ou justificações para a recusa. Recusamos admitir um erro, que aos olhos de muitos estava bem patente, mas aos nossos era uma verdade assente. Procuramos em nós razões e justificações do erro cometido e culpamo-nos nós mesmos, nunca aceitando que o erro possa estar nos outros.
Aos poucos, vamo-nos apercebendo que afinal muitas vezes o erro cometido por nós, foi na verdade cometido por outros e vice-versa.
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